Por meio da Pastoral do Migrante, das Casas de Acolhida e paróquias scalabrinianas, os missionários e missionárias estão ampliando sua assistência humanitária e religiosa aos migrantes haitianos no Brasil, que passam de 4 mil pessoas em território brasileiro.
Os haitianos que estavam concentrados na região amazônica e em São Paulo agora se espalham pelo Brasil e há grupos no Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, na região sul do país, todos eles apoiados pela Pastoral do Migrante.
Na cidade portuária de Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul, um grupo de 13 migrantes foi visitado pela Pastoral do Migrante da Diocese, que os acolheu na cidade e a partir da próxima semana estará providenciando aulas de língua portuguesa.
De acordo com a missionária Scalabriniana, Nyzelle Dondé no dia 15 de abril, a Pastoral do Migrante motivou a celebração de uma missa de acolhida aos haitianos na Catedral São Pedro em Rio Grande.
Nyzelle conta que as celebrações eucarísticas para os migrantes acontecem todo terceiro domingo do mês na Catedral, mas também ocorrem celebrações nos alojamentos, conforme programação da pastoral e em alguns hotéis é rezado o terço dos homens, em parceria com a Legião de Maria.
A acolhida ressalta irmã Nyzelle “é o carro chefe da Pastoral do Migrante que foi até o alojamento dos migrantes haitianos para ouvi-los e conhecer suas necessidades”. No contato, a Pastoral apurou que a empresa, da área da construção civil, que os contratou para o trabalho, está fornecendo alimentação, roupas para o frio e alojamento.
A Pastoral do Migrante destaca a missionária “está providenciando uma pessoa para dar noções, aulas da língua portuguesa, já que a comunicação também se torna uma necessidade básica”.
A missionária diz o grupo de migrantes têm visto humanitário e trabalha dentro das leis trabalhistas. É formado por homens e alguns já planejam trazer a família para o Brasil.
Além desse contato com os haitianos, a pastoral está realizando uma pesquisa por território paroquial sobre a presença dos migrantes de diversos lugares do Brasil, que chegam para o trabalho pesado na construção de diversos investimentos na área naval. Há também alguns trabalhando em mão de obra especializada, estes geralmente estão em casas particulares.
Os haitianos também foram contratados na cidade paranaense de Pato Branco e detalhe: as empresas optaram por mão de obra internacional porque entre os haitianos há muitos com capacitação profissional.
Roseli Lara (JP 0088/MS)
Rádio Migrantes
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