Cobre a noite com seu manto bordado de brilho
E nas ruas poucos
levantam seus olhos.
O sol se levanta iluminando e dando cor
A tudo que se mostra
E no escuro que vivemos não nos damos conta.
Esquecemos de olhar para o Céu,
Nos acostumamos com o cinza
dos concretos dos prédios e viadutos das cidades.
E na via sacra de todos os dias,
Rezada nas ruas e avenidas.
Nos campos e nas cidades,
Nos locais de trabalho e nas prisões.
Encontramos homens e mulheres crucificados,
Crianças e jovens caídos,
Mães que choram,
Verônicas e Cirineus que estendem a mão
E tornan-se próximos.
Com a cruz nos ombros,
Sabemos para onde nos dirigimos
E sabemos que estamos acompanhados.
Ir. Rosa Ramalho, fsp
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