Qual peregrinos, vindos do sertão,
Almas ansiosas tais às de criança,
Trazem no peito toda uma ilusão
E em suas mentes só há esperança.
Em caminhões quebrados, malcheirosos,
Cortam caminhos, vencem as estradas
Apagando momentos dolorosos
Das terras quentes, secas e crestadas.
Eis que chegam por fim, amedrontados,
Pobres crianças, velhos e amantes...
Destinos ... quase sempre ignorados...
No Eldorado os chamam retirantes.
Desesperados lutam pela vida,
Massacrados, sentindo a nostalgia,
Dor profunda, chorosa e bem sofrida
Da terra seca que os guardou um dia.
Suas vidas são apenas arremedo...
E agora, o sertanejo, um dia forte,
Com a alma tomada pelo medo,
Já duvida e não crê na própria sorte.
Homens de elite e de linha de frente,
Da terra fria e sem coração,
Olhem um pouco pra essa pobre gente
Que vem em caminhões lá do sertão!
Almas ansiosas tais às de criança,
Trazem no peito toda uma ilusão
E em suas mentes só há esperança.
Em caminhões quebrados, malcheirosos,
Cortam caminhos, vencem as estradas
Apagando momentos dolorosos
Das terras quentes, secas e crestadas.
Eis que chegam por fim, amedrontados,
Pobres crianças, velhos e amantes...
Destinos ... quase sempre ignorados...
No Eldorado os chamam retirantes.
Desesperados lutam pela vida,
Massacrados, sentindo a nostalgia,
Dor profunda, chorosa e bem sofrida
Da terra seca que os guardou um dia.
Suas vidas são apenas arremedo...
E agora, o sertanejo, um dia forte,
Com a alma tomada pelo medo,
Já duvida e não crê na própria sorte.
Homens de elite e de linha de frente,
Da terra fria e sem coração,
Olhem um pouco pra essa pobre gente
Que vem em caminhões lá do sertão!
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